Gatinha no Cio ou Adolescente na Menopausa?

Para que reflexos sobre a existência quando podemos ter a vida inspirada concentricamente numa única espécie, perfeita em sua imperfeição? E como descrer da segurança que tal ser traz, mesmo sem ter grandes atributos sociais? Perguntas como essas não terão suas respostas aqui, pois hoje sei que não tenho gatos, bem como ninguém os têm; mas, sem dúvida alguma, eles me têm, e certamente sabem manipular isso da melhor forma em sua vida. Saberia eu também?

Friday, July 08, 2005

Esquerdando o Começo...

É de olhar meu amado gato aqui, deitado no meu colo _ coisa que ele odeia, e só o faz porque fechei a porta e está muito frio, então ele não tem outra alternativa quente_ que resolvi escrever.
Faz um certo tempo que a pediatra dele, que ele tanto odeia, me insiste para narrar suas aventuras pela minha vida, porque o coitado deve sofrer nas minhas mãos de uma forma tão despendiosa que ninguém deve imaginar tamanhas torturas psicológicas um ser tão dócil é capaz de fazer comigo. E vice-versa. (*Quem disse que não? ) Eu sei que o correto e coerente seria deixar ele narrar com as próprias palavras e patadas dele nossas filosofias, até porque eu também tenho muito de gato, e me imponho muito no que participo, mas daí entram dois fatores dramáticos:
1) preguiça
2) patas muito grandes _ gato, sim, mas visivelmente descendente de leão
Mesmo assim, esta é apenas uma apresentação barata. Ele ja está reclamando de eu dar mais atenção as teclas do que a ele, ja pulou do colo e está miando brabo. Virou sua bundinha redonda pra mim (sempre me recordo do Simba cantando Hakuna Matata quando ele faz isso; talvez pela reboladinha do Pumbaa) e já está inacessível a papo e a alimentos. O drama agora perpetuará por uns 20 minutos, mas retornará na hora de seu remédio.
MEU DEUS! Será ele mais coerente do que qualquer pessoa que eu me relaciono???

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